segunda-feira, 11 de julho de 2011

1ª TAÇA JORNAL TRIBUNA DO NORTE

1º Torneio
Taça Tribuna do Norte de Xadrez

Natal-RN

Realizado de 3 a 10 de julho/11 na Academia Damasceno de Xadrez




Classificação Final

1º Neri Silveira

2º Rafael Albuquerque


3º Antônio Araujo

4º Cardenas Damasceno

5º Atila Damasceno
6º Allysson Muniz
7º Vitor Firmo
8º Francisco Quaranta
9º Wilson Pereira
10º Artanael Costa
11º Alexandre Macedo
12º Valério Andrade
13º Anttogony Ramon
14º Zapata Damasceno
15º Alecio Damasceno
16º Bruno Uchoa
17º Daniel Rodrigues
18º Fernando Barreto
19º David Frankental
20º Luiz Macedo
21º Aldemir Souza
22º Atena Damasceno
23º Joseilma Medeiros
24º Sac Dantas
25º Anderson Silva
26º Ewerton Lima


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Jornal Tribuna do Norte
Natal, 10 de julho de 2011

Uma arte passando de pai para filho

Quem não entende do esporte, encara o xadrez apenas como mais um jogo de tabuleiro, semelhante ao jogo de damas, onde um jogador tentar impor sua estratégia em busca da vitória sobre o seu oponente. Mas a ciência já mostra que por traz desse pensamento simplista existe muito mais que apenas um jogo, o movimento de peões, bispos, cavalos, torres, reis e rainhas exige muito estudo e arte. Os potiguares admiradores dessa arte terão uma excelente oportunidade para ver alguns dos nossos mais talentosos representantes hoje, lutando pelo título da primeira Taça Tribuna do Norte de Xadrez, que está sendo realizada na Academia Damasceno, na avenida Antônio Basílio 4344, Morro Branco. A rodada terá início às 9h30.

A família Damasceno, por sinal, possui uma relação íntima com o esporte. O gosto pelo xadrez entrou no sangue dos "Damascenos" através de seu patriarca Alécio de Souza que, ao 70 anos de idade tem pelo menos 55 dedicados ao esporte. A própria esposa Evanf Maria Lima Damasceno, ele conheceu por intermédio da paixão pelo esporte de tabuleiro, e passar esse amor cultivado pelo esporte para os filhos deu um pouco de trabalho, mas os herdeiros também não demoraram muito a se apaixonarem pela arte.

Foi motivado pelo amor ao esporte que a família se reuniu para fundar em 18 de janeiro de 2008, a Academia Damasceno de Xadrez, que hoje além de reunir praticantes e mestres para disputar torneios, costuma ser usada para um propósito bem mais nobre: ensinar a arte de jogar para crianças, não importando se seja como fim terapêutico ou para alunos que - assim como os "Damascenos" - herdaram a paixão pelo esporte dos pais.

"Nosso propósito é oferecer a oportunidade de estudo para iniciação e desenvolvimento do Xadrez até o nível médio, dando preferência aos estudantes. Aqui os alunos têm condição de aprimorar suas técnicas através da nossa biblioteca que conta com vários títulos sobre o jogo", afirmou seu Damasceno.

O trabalho voltado para crianças e adolescentes justamente pela faceta educativa do esporte, que estimula a atividade intelectual e estabiliza a personalidade de crianças e jovens durante seu crescimento. Estudos nos centros mais desenvolvidos apontam que isso é evidente, sobretudo, na puberdade: crianças que jogam Xadrez apresentam menos crises decorrentes das transformações dessa fase etária do que as que não jogam.

Assim como a natação costuma ser indicada para crianças com problemas respiratórios, o xadrez também passou a ser um aliado da psicologia para combater a hiperatividade nas crianças. "Nós recebemos um aluno que era tão hiperativo que não sentava nem para fazer suas provas na escolas. Depois que ingressou em nossas turmas, além de estar se controlando melhor, vem se revelando um jogador em potencial", destacou Zapata Damasceno.

Bancário aposentado,
Alécio Souza

não esconde que sempre sonhou em
ter a sua própria academia de xadrez.

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/noticia/uma-arte-passando-de-pai-para-filho/188375



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Jornal Tribuna do Norte
Natal, 10 de julho de 2011

Esporte que transforma os alunos

Nenhum outro esporte tem uma relação tão íntima com a edução quanto o Xadrez. Essa relação transformou o jogo de tabuleiro como o segundo esporte mais praticado no mundo. Mas a tendência é que esse percentual aumente ainda mais embalado pela inclusão do xadrez na grade curricular das escolas. No Rio Grande do Norte isso já é realidade e nos colégios Auxiladora, Objetivo, Salesiano, bem como nas redes públicas de São Gonçalo e de Macaíba, existe a obrigação da realização de pelo menos uma aula por semana para os alunos situados na faixa etária entre 6 e 15 anos.

Professores de xadrez

O xadrez também é apontado como um grande impulsionador da imaginação e contribui para o desenvolvimento da memória, da capacidade de concentração e da velocidade de raciocínio, além de exercer ainda um importante papel socializante ensinando as crianças a conviverem bem com as questões da derrota e da vitória, mostrando que os resultados não estão relacionados ao fracasso e ao sucesso.

"O xadrez ajuda tanto no desenvolvimento do aluno, que já existe um levantamento realizado no RN demonstrando que grande parte os jogadores de xadrez conseguem aprovação logo no primeiro vestibular. Talvez por isso é que há três anos que o xadrez faz parte da grade curricular dos alunos a partir da segunda série até o nono ano", destacou Lenia Damasceno, que ensina o esporte em três colégios de Natal.

Ela disse ter herdado a paixão pelo esporte do pai. "Nós sempre víamos ele jogando e eu, particularmente, gostava de acompanha-lo nos torneios que disputava, principalmente quando acontecia em outro estado. Ele também nos estimulava muito e aos 7 anos comecei a mexer as peças no tabuleiro", contou Lenia. "Meu pai tem uma Neta com três anos que já sabe o nome de todas as peças do jogo e essa em bem pouco tempo deve estar jogando também, já que a vontade dele era de que eu começasse a jogar aos 5 anos", completou.

Zapata, um dos cinco filhos de seu Alécio, sempre dividiu a atenção do xadrez com outras atividades. Músico da Orquestra Sinfônica do RN, onde toca violino, dedica uma boa parte dos seu tempo ao estudo para aprimorar sua técnica neste ramo, mas também não escapou da tradição familiar e acabou se rendendo ao xadrez. Porém, ressalta não possuir a mesma técnica da irmã que já foi nove vezes campeã estadual. Em sua defesa ele argumenta: "A maneira mais fácil de se definir um gênio é quando uma criança se mostra um verdadeiro fenômeno no xadrez ou na música. Eu pratico as duas coisas", frisa.

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/noticia/esporte-que-transforma-os-alunos/188376

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